Alunos do 6º ano, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Doutor Alípio Alfredo Sperb, promoveram, na manhã da quarta-feira (4), uma ação no centro da cidade. A partir do projeto “Pequenas gentilezas, grandes diferenças”, coordenado pela professora Bruna Larissa da Silva, os estudantes vendaram os olhos e de braços abertos, com uma placa indicativa que dizia: “Você confia em mim? Dê-me um abraço”, esperavam um abraço de quem passava pela calçada.
O projeto “Pequenas gentilezas, grandes diferenças” integra os projetos da Semana Cultural 2018 da escola, que leva o título “A vida é feita de escolhas”, e será promovido de 16 a 20 de julho, nos turnos da manhã, com projetos e assuntos diferenciados envolvendo todas as turmas do educandário.
A ação do abraço foi bem-aceita pela comunidade, indo além das expectativas dos idealizadores, como conta a professora Bruna. “Não esperávamos esta reação das pessoas, houve pessoas que choraram, outras nos perguntaram se era somente dar o abraço, pois não acreditavam que era algo gratuito, realmente nos emocionou”, conta Bruna.
Segundo ela, o projeto “Pequenas gentilezas, grandes diferenças”, veio a partir da pergunta: Por que o ser humano tem comportamento egoísta? “Em cima disso fomos trabalhando a empatia, o poder da pessoa se colocar no lugar do outro. Estamos testando o comportamento das pessoas em determinadas situações, o ato de gentileza é uma delas. A venda nos olhos é pra ressaltar o voto de confiança em quem não conhecem. Pretendemos fazer outros testes sociais diferentes, com outras temáticas ao longo do projeto”, ressaltou a professora.
Também participando do momento, a vice-diretora da escola, professora Indira Cezar, diz ter sido uma experiência inesquecível para os alunos. “Eles nunca mais esquecerão este momento. Não tínhamos ideia do que iriamos encontrar e foi uma grande experiência ver a reação das pessoas, o quanto acharam importante o simples fato de dar um abraço, de confiar naquela criança”, reitera.
A ação contou com a participação dos estudantes Kalita Ramos de Oliveira, 11 anos; Guilherme da Silveira Adam, 11 anos e William Caua Ferreira, 13 anos. “Acho que muita gente precisa de um abraço e realizamos o projeto pensando nisso”, mencionou Kalita. “A experiência foi boa, percebi que alguém me abraçou e chorou”, disse Guilherme. “Uma pessoa me disse que era tão bom abraçar”, revelou William.