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Objetivo dos conselheiros foi ouvir crianças e adolescentes acolhidos

O Conselho Tutelar de Taquara, em conjunto com o Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e Adolescentes (COMDICA), visitou o Lar Padilha na quarta-feira (8), a fim de escutar as crianças e adolescentes abrigados na instituição que fica no interior do município. Em nota, ambos afirmam acompanhar constantemente os trabalhos da instituição e reiteraram o bom trabalho prestado pela mesma.

Recentemente, um ex-abrigado teria realizado críticas sobre a instituição através das redes sociais. No entanto, conforme o Conselho, os possíveis relatos mencionados nas postagens não possuem comprovações formais e não foram registradas junto ao Ministério Público ou à Delegacia de Polícia. Além disso, o órgão destacou que a fiscalização do Lar Padilha é realizada de forma sistemática e que, em casos de irregularidades comprovadas, medidas são imediatamente tomadas pela direção da instituição, incluindo advertências ou demissões de profissionais, caso necessário.

Conselho apura relatos e ouve acolhidos da entidade

Durante a visita, os conselheiros ouviram dezenas de crianças e adolescentes sobre as condições de acolhimento. Segundo o relato da maioria, os acolhidos expressaram satisfação com a vida no abrigo, destacando atividades como banho de rio, futebol, oficinas e viagens à praia. Também elogiaram o apoio dos educadores nas tarefas escolares. 

Contudo, alguns adolescentes demonstraram ansiedade em retornar às suas famílias, um processo que, segundo o Conselho, depende da superação das situações de violação de direitos que motivaram o acolhimento.

O Conselho relatou, ainda, um caso específico de violência envolvendo um educador, que foi prontamente reportado à direção do abrigo para providências. “Sempre que há irregularidades, a instituição não acoberta nada, o que nos dá segurança para confiar no trabalho realizado pelo Lar Padilha”, afirmou o órgão.

Importância do Lar Padilha foi lembrada

No comunicado, o Conselho Tutelar reforçou a importância do Lar Padilha no acolhimento de crianças e adolescentes que sofreram abusos, maus-tratos ou negligência dentro de suas próprias famílias. “O trabalho transparente e dedicado da instituição nos permite continuar encaminhando para lá aqueles que precisam de proteção”, concluiu o texto.