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Com o compromisso de promover uma educação mais inclusiva e permanente, foi lançado oficialmente na tarde de terça-feira (3), no Centro Educacional Índio Brasileiro Cezar, o GEPEERT – Grupo de Estudos e Práticas Étnico-Raciais de Taquara. O projeto é coordenado pela professora Jenifer Machado e tem como foco fomentar práticas pedagógicas voltadas às relações étnico-raciais em todas as escolas do município.

Durante o evento, Jenifer destacou que o principal objetivo do grupo é de natureza social. “Quando falamos de educação para as relações étnico-raciais, precisamos olhar para um grupo que foi historicamente excluído. O maior objetivo do GEPEERT é fortalecer práticas contínuas, que aconteçam de janeiro a janeiro, e não apenas em novembro. Queremos que a educação étnico-racial seja algo natural e constante nas escolas”, afirmou.

O grupo realizará encontros mensais, voltados à formação de educadores e à implantação de ações práticas nas unidades de ensino. Segundo a coordenadora, os profissionais envolvidos atuarão como multiplicadores dessas iniciativas, promovendo ambientes escolares mais diversos, equitativos e representativos.

A secretária de Educação, Cultura e Esporte (Smece), Carla Amaral, também participou do lançamento e lembrou um marco importante para o município: o credenciamento oficial da EMEF Rudi Lindenmeyer como escola quilombola. “Sempre foi uma escola que acolheu as crianças do Quilombo, mas agora, com o reconhecimento do Governo Federal, teremos acesso a políticas de formação e de permanência. Falar de educação para todos é, acima de tudo, pensar em como garantir que todos permaneçam”, destacou.

Momentos culturais

O evento contou ainda com apresentações culturais, como o Grupo Coral da AABB Comunidade, regido pelo maestro Alex Barbosa; alunos da EMEF Zeferino Vicente Neves Filho; a declamação do poema “Pequena Valente”, de Jurema Chaves, pela estudante Melissa Ignácio (EMEF Calisto Eolálio Letti), e a performance da rapper Lady Black.

O próximo encontro do GEPEERT está previsto para o próximo mês e seguirá mobilizando professores, gestores e comunidade escolar na construção de uma educação mais justa, plural e antirracista.