Evento ocorreu no auditório do prédio administrativo das Faculdades Integradas de Taquara (Faccat)

A Prefeitura de Taquara realizou, na tarde de quarta-feira (10), mais uma edição da Conferência Municipal de Saúde, que neste ano teve como tema central “Saúde Integral: Fortalecendo o SUS com a Participação Social”. O evento ocorreu no auditório do prédio administrativo das Faculdades Integradas de Taquara (Faccat) e reuniu os representantes do seguimento de trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS), gestores e usuários.

Logo após a abertura, os participantes receberam orientações sobre o funcionamento do SUS, de Édson Passos da Silva, profissional com cerca de 17 anos de atuação na área da Saúde. Atualmente trabalhando em Parobé, Édson abordou o tema “Financiamento do SUS – Ameaças e Oportunidades”, trazendo um panorama sobre desafios e perspectivas para garantir a sustentabilidade do sistema.

Durante a abertura, a secretária Loreni Spirlandelli destacou a necessidade de fortalecer a promoção da saúde com uma visão ampliada e humanizada. “A saúde integral busca um tratamento mais personalizado, que considere o indivíduo em todas as suas dimensões. Isso resulta em mais qualidade de vida e em um cuidado mais humano e eficiente”, afirmou Loreni.

Participação da comunidade na tomada de decisões

A prefeita Sirlei Silveira também ressaltou o papel essencial da conferência no planejamento da saúde pública. “A Conferência Municipal de Saúde é um espaço fundamental para que a comunidade participe das decisões que impactam diretamente seu bem-estar. A contribuição dos moradores ajuda a construir um planejamento orçamentário mais justo, eficiente e alinhado às necessidades reais da população”, destacou a prefeita de Taquara.

Na sequência do evento, os participantes foram divididos em três eixos temáticos, conforme os eixos do atual Plano Municipal de Saúde. O objetivo foi debater prioridades e definir tópicos que deverão compor a Lei Orçamentária Municipal de 2026.

O presidente do Conselho Municipal de Saúde, Levi Batista de Lima Júnior, explicou que os grupos discutiram três linhas principais: “Entendendo a realidade do município”, “Como funciona a saúde na cidade” e “As projeções/planos para o quadriênio 2026-2029”.

Segundo ele, o processo garante que o planejamento seja construído de forma democrática e transparente. “Depois de analisar o que está encerrando em 2025, o que precisa continuar, o que foi cumprido e quais são as ideias novas, os participantes irão me devolver suas percepções e eu vou elaborar a redação, compartilhando no nosso grupo no WhatsApp, e após tudo aprovado será encaminhado para a Administração Municipal”, detalhou Levi.

A conferência reforçou a importância da participação social para aprimorar o planejamento da saúde pública e fortalecer o SUS no âmbito municipal.