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Taquara oferece tratamento com PrEP para a proteção contra o vírus HIV
04/01/2024
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Créditos: Ruan Nascimento/Prefeitura de Taquara

Acesso aos medicamentos é realizado no Serviço de Atendimento Especializado da Secretaria de Saúde
Desde dezembro, a Secretaria de Saúde de Taquara está ofertando a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), um tipo de tratamento preventivo ao vírus HIV. A PrEP é a tomada de medicamentos combinados antes da relação sexual, que facilitam no enfrentamento a um possível contato com o vírus.
A PrEP é a combinação de dois medicamentos, o tenofovir e a entricitabina, responsáveis por bloquear os caminhos que o vírus HIV usa para infectar o organismo. O paciente interessado em fazer o tratamento é avaliado para verificar se já não possui o diagnóstico de HIV. Com o resultado do teste negativo, é possível iniciar a dosagem, tomando um comprimido por dia, todos os dias. Além disso, pessoas que fazem o uso da PrEP devem fazer consultas de acompanhamento a cada dois ou três meses, além da testagem regular de outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
Como solicitar a PrEP
Em Taquara, os pacientes interessados em fazer o uso da PrEP deverão agendar uma consulta no Serviço de Atendimento Especializado (SAE), que fica no setor de Vigilância em Saúde, junto à sede da Secretaria de Saúde, na Rua 17 de Junho, 2411, Bairro Centro. No local, é realizado o cadastro da PrEP, e a prescrição é feita por um médico, enfermeiro ou farmacêutico.
O SAE de Taquara é regional, e também atende outros municípios da Região 6 de saúde do Rio Grande do Sul, contemplando as cidades de Riozinho, Rolante, São Francisco de Paula e Três Coroas. “Temos profissionais capacitados para realizar estes atendimentos. Além disso, o paciente já sai do setor com a medicação em mãos após a consulta, pois o Serviço de Atendimento Especializado possui farmácia própria”, completa o secretário de Saúde, Dodô Mello.
Sobre o tratamento, a enfermeira da Vigilância em Saúde, Gabriele Behrens, que atua no SAE, lembra que, quem faz o uso da PrEP, deve administrar a medicação de forma correta. “É uma ferramenta a mais de prevenção, e para que possa ser considerada efetiva, ela deve ser usada adequadamente, assim como a camisinha. Ou seja, só vai funcionar se o paciente usar”, aponta.
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