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Casa do Colono de Taquara completa 1 ano com 13 mil produtos comercializados e 7 mil pessoas atendidas
26/06/2025
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Créditos: Magda Rabie/Prefeitura de Taquara

Espaço celebra a produção artesanal, capacitação de produtores e valorização da agricultura familiar
A Casa do Colono, localizada na Praça da Bandeira, em Taquara, completa seu primeiro ano de funcionamento no próximo domingo, dia 29 de junho. Inaugurada com o objetivo de valorizar a produção local e aproximar os produtores rurais da comunidade, nestes primeiros 12 meses comercializou mais de 13 mil produtos, atendendo cerca de 7 mil pessoas.
O espaço funciona nas sextas-feiras, das 14h às 18h, e nos sábados, das 7h às 18h, oferecendo produtos como pães, cucas e bolachas artesanais. O prédio tem 130 m² e conta com três fornos à lenha, cozinha equipada, depósito para lenha e balcão de atendimento.
A prefeita Sirlei Silveira destacou o primeiro ano de atividades da Casa do Colono e o impacto do espaço para os pequenos produtores de Taquara. “Ao longo deste primeiro ano, vimos um trabalho sério, com alimentos de qualidade sendo produzidos com segurança e tradição. A estrutura foi pensada para valorizar quem vive do campo e para oferecer à comunidade acesso direto a produtos locais, frescos e feitos com dedicação”, afirma a prefeita.
Já para o secretário de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Gilson Redin, a construção do local mostra um grande acerto da administração municipal. A ideia agora é que mais produtores possam se beneficiar do ambiente. “A instalação da Casa do Colono, com uma cozinha adequada e os fornos para assar os pães e cucas, possibilita que famílias da nossa zona rural façam a produção e comercialização no local. Este primeiro ano já demonstra o acerto do investimento, e também de experiências para evoluir ainda mais com mais famílias integradas”, frisa Redim..
O investimento total foi de R$ 402.249,86, sendo R$ 200 mil oriundos de emenda parlamentar do deputado federal Heitor Schuch, e o restante, do Fundo Municipal Agropecuário.
Comercialização de produtos no primeiro ano
Três famílias de agricultores familiares utilizam a Casa do Colono para produzir e comercializar seus alimentos diretamente com a população. O público atendido ao longo do ano foi estimado em aproximadamente 7.200 pessoas. No período de junho de 2024 a junho de 2025, os números registrados somam: 3.840 cucas, 5.760 pães (entre milho e sovado), 720 potes de schmiers (produzidos com frutas das propriedades), 345 potes de geleias (feitas com frutas locais) e 2.640 pacotes de bolachas. Produtos como bijus, cuscuz, compotas e conservas também foram vendidos, embora em menor procura e quantidade. A soma total aproximada dos produtos comercializados chegou a 13.305 unidades, sem considerar os itens com venda menos frequente.
Confira o gráfico:
IMAGEM DO GRÁFICO SEGUE ABAIXO
Funcionamento dos fornos testado antes da abertura
Antes de ser inaugurada, a estrutura passou por um teste prático dos fornos à lenha, promovido pela Prefeitura de Taquara. Na ocasião, os agricultores Adair e Márcia Fischer assaram pães e cucas, que foram distribuídos à comunidade durante a Feira de Artesanato e Agricultura Familiar. A ação teve como objetivo verificar o funcionamento dos equipamentos e apresentar à população os produtos que seriam comercializados no local.
Para Márcia, a Casa do Colono tem colaborado muito em uma forma de renda extra e redução das perdas de frutas e verduras. “Para nós, é um local muito importante para valorização do nosso produto artesanal. Especialmente os produtos que a gente está iniciando agora, que são os produtos da Sociobiodiversidade, que estão tendo uma aceitação muito boa. Além disso, o local se configura como um ponto primordial para nossa venda, o que alavanca as nossas reformas, um investimento altíssimo que estamos fazendo propiciado pelo retorno financeiro da Casa do Colono”, destaca.
Capacitação obrigatória para os produtores
Para garantir a qualidade e a segurança dos alimentos produzidos na Casa do Colono, a Prefeitura exigiu que os produtores participantes concluíssem o Curso de Boas Práticas de Fabricação. A formação, em conformidade com as normas da Anvisa, foi oferecida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), com turmas que ocorreram no mês de junho de 2024. O curso foi coordenado em parceria com o Sindicato Rural do Vale do Paranhana.
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